24/05/2023 às 17h53min - Atualizada em 24/05/2023 às 17h53min
Delegada Débora Mafra, fala sobre a violência contra mulher e ações que devem tomar para se proteger | ÉFato Notícia
Mafra é delegada da Delegacias Especializada em Crime Contra à Mulher (DCCM), que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres, entre outros
Entrevista: Jaqueline Suriadakis
As delegacias estão localizadas nos seguintes endereços:
DECCM da avenida Mário Ypiranga Monteiro, bairro Parque Dez de Novembro - funciona 24h por dia;
DECCM da rua Desembargador Felismino Soares, 155, bairro Colônia Oliveira Machado - funciona de 8h às 17, de segunda a sexta;
DECCM da avenida Nossa Senhora da Conceição, bairro Cidade de Deus - funciona de 8h às 17, de segunda a sexta.
Conheça Débora Mafra
Debora Mafra, antes de ser delegada, dedicou-se para exercer o magistério infantil e de ensino fundamental, passou a ministrar aulas para crianças do pré-escolar.
Chegou em Manaus, aos 22 anos, era dona de casa e cuidava dos seus filhos, não conseguindo tempo para trabalhar fora, no entanto, quando teve a oportunidade, fez o concurso para o cargo de escrivão de Polícia, em 2001, aos 30 anos de idade cursava o primeiro ano de Direito na UNIP-Manaus, em 2009 casou-se com Jander Mafra, de quem herdou o sobrenome “Mafra” No mesmo ano, já graduada em Direito e pós-graduada em Direito Tributário pela UFAM, foi aprovada no concurso para o cargo de Delegada de Polícia Civil, obtendo a segunda colocação no certame.
Na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher – DECCM, Débora conseguiu, com o esforço de toda sua equipe policial, fazer um trabalho de grandes proporções, a exemplo de encaminhar cerca de 700 inquéritos policiais mensalmente.
Junto a isso, desenvolve uma forte campanha contra à violência doméstica através de entrevistas e reportagens, por meio, da imprensa amazonense, promovendo informações que mulheres precisam ter sobre a identificação da violência doméstica, já que muitas mulheres são vítimas e ainda não o sabem, tendo seu trabalho reconhecido em todo o estado do Amazonas.