05/04/2024 às 11h14min - Atualizada em 05/04/2024 às 11h14min

Ex-companheira de Luís Cláudio Lula da Silva, o Lulinha, quebra o silêncio sobre agressões e ameaças

Natália Schincariol, de 29 anos, é ouvida novamente pela polícia.

Da Redação
Éfato Notícia

Foto: Reprodução/Redes Sociais

SÃO pAULO - A ex-companheira do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presta um novo depoimento à polícia nesta sexta-feira (5). Na terça-feira, a médica Natália Schincariol registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher da Polícia Civil de São Paulo, relatando ser vítima de agressões físicas e psicológicas. Ele nega a denúncia e diz que tomará as medidas cabíveis.

Baseado na denúncia, ainda na terça-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ordenou que o filho, chamado de Lulinha, mantenha distância da ex-mulher e deixe o apartamento em que vivia com ela.

Os dois tinham um relacionamento por dois anos e meio, durante o qual moraram juntos a maior parte do tempo. Natália relatou à polícia que já foi agredida fisicamente com uma cotovelada na barriga durante uma briga, no final de janeiro. Além disso, ela também afirmou ser vítima de violência verbal, psicológica e moral, que teria se intensificado ao longo do tempo.

No registro da ocorrência, Natália destacou que Lulinha deixou claro para ela que o pai iria defendê-lo em caso de denúncias. “Ninguém vai acreditar em você, eu tenho poder e você não tem nada”, teria dito, segundo Natália.

Até o momento, o presidente da República não se manifestou publicamente sobre o assunto, mesmo o caso repercutindo no país inteiro.

Na decisão em que concedeu as medidas protetivas, a juíza afirmou que, em uma análise superficial dos autos, o relato de Natália é “coerente e verossímil” e pontuou que os elementos “evidenciam a necessidade de providências para evitar o agravamento da situação de risco à integridade psicológica e física da vítima”.

“Diante de possível situação de vulnerabilidade da mulher, verifico a presença dos requisitos legais para concessão das medidas protetivas”, acrescentou a magistrada na decisão.
A juíza determinou ainda que Luís Cláudio não frequente os locais de trabalho, estudos e de culto religioso da vítima, e que ele não estabeleça nenhum tipo de contato com Natália.

 


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